O termo Computação Ubíqua , foi definido pela primeira vez
pelo cientista chefe do Centro de Pesquisa Xerox PARC, Sr Mark Weiser, através
de seu artigo ‘‘ O Computador do Século 21 ‘‘. Weiser publicou este artigo no
final dos anos 80, e já nesta época previa um aumento nas funcionalidades e na disponibilidade
de serviços de computação para os usuários finais, entretanto a visibilidade
destes serviços seria a menor possível. Para ele, a computação não seria
exclusividade de um computador, uma simples caixa mesmo que de dimensões reduzidas
e, sim, diversos dispositivos conectados entre si. Nesse contexto a UbiComp (
Computação Ubíqua ) não é um simples notebook que você pode levar para qualquer
lugar com acesso a internet porque ele ainda foca a atenção do usuário em uma
simples caixa parada em sua frente. Carregar um notebook é como carregar um
livro importante. Personalizar este livro, mesmo escrevendo milhões de outros
livros, não significa capturar o real
poder da Literatura
.
.
Computação Ubíqua já é realidade comprovado pelos benefícios que a Computação Móvel trouxe aos usuários. Celulares com acesso à Web, Laptops, Redes WIFI, Lousas Digitais, I-Pods e o maior expoente de todos, o I-Phone, permitem ao usuário, sem perceber, a utilização a qualquer momento e em qualquer lugar de um sistema de computação, através de um software e/ou uma interface
Ubíquo= do Latim ubiquu – Adjetivo – que está ao mesmo
tempo em toda a parte.
Conforme Weiser e Brown ( THE COMING AGE OF CALM TECHNOLOGY
[1] , 1996 ), a computação eletrônica passou por duas grandes eras :
·
A era do Mainframe – muitas pessoas
compartilhando um computador
·
A era do PC ( Computador Pessoal )- Um
computador para uma pessoa
A Computação Ubíqua não será
invisível como se não pudesse ver, mas, sim de uma forma que as pessoas nem
percebam que estão dando comandos a um computador, mas como se tivessem
conversando com alguém. Além disso, os computadores teriam sistemas
inteligentes que estariam conectados ou procurando conexão o tempo todo, dessa
forma tornando-se onipresente.O primeiro passo para conseguir chegar a essa interação mais fácil ou invisível, é a utilização de interfaces naturais, a forma mais primitiva que temos de interagir com algum ser humano, que é a utilização da fala, gestos, presença no ambiente ou até mesmo a movimentação dos olhos, deixando dessa forma o teclado e mouse sem nenhuma utilização.
O segundo passo seria a
geração de uma computação sensível a contexto, essa tecnologia torna possível
que os dispositivos possam capturar o contexto automaticamente. O contexto
nesse caso é a presença de uma pessoa ao espaço ou qualquer tipo de movimento
corporal, movimentação dos braços, dedos, cabeça, olhos e até movimentos
faciais.
"As tecnologias mais profundas e duradouras são aquelas que não desaparecem. Elas dissipam-se nas coisas do dia a dia até tornarem-se indistinguíveis."
(Mark Weiser –1952 a 1999–)
Texto exrtraído da apostila- Computação Ubíqua: Princípios, Tecnologias e Desafios. Da Professora Regina Borges de Araujo, do Departamento de Computação – Universidade Federal de São Carlos (UFSCar). Com Adpatações.
"As tecnologias mais profundas e duradouras são aquelas que não desaparecem. Elas dissipam-se nas coisas do dia a dia até tornarem-se indistinguíveis."
(Mark Weiser –1952 a 1999–)
Texto exrtraído da apostila- Computação Ubíqua: Princípios, Tecnologias e Desafios. Da Professora Regina Borges de Araujo, do Departamento de Computação – Universidade Federal de São Carlos (UFSCar). Com Adpatações.
Imagens para ilustrações retiradas da Web(Google),
do filme Minority Report com Tom Cruise.
Thiago Maia



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